Vivemos tempos em que todos falam, mas ninguém parece escutar. As redes sociais tornaram-se um grande palco onde qualquer pessoa encontra espaço para se expressar. Essa é a lógica, por exemplo, de plataformas como YouTube ou Instagram, ou ainda de fenômenos como os influenciadores digitais. Todos nós viramos, do dia para a noite, produtores de conteúdo, e falamos, falamos sem parar, manifestando nossas opiniões e ideias. No entanto, a grande e velha expectativa por trás desses milhões de vozes que se expressam sem parar no mundo digital é uma só: queremos ser ouvidos. Afinal, como a própria teoria nos ensina, o receptor da mensagem é um elemento fundamental no processo de comunicação. |
E nisso reside um dos grandes dramas do mundo atual: não encontramos quem nos ouça de verdade, com amor e atenção. Nas redes sociais, o ódio é o afeto que mais se destaca a título de reação ao que é postado. E o cancelamento é o maior temor de quem posta algo. Ódio e medo, portanto, são os afetos mais comuns no mundo digital, que não deixa de ser um reflexo do mundo real. |
Por isso, as pessoas estão solitárias e sedentas por encontrar quem as ouça. Percebo que essa solidão fomentada pela forma como nos relacionamos no mundo de hoje é o que está por trás, por exemplo, de dois artigos em que trabalhei recentemente: Pastor, você não precisa sofrer sozinho e Como pastorear mulheres jovens em uma era de intensa polarização.
O primeiro artigo mostra que pastores que sofrem com a depressão não precisam sofrer sozinhos, calados, mas podem encontrar esperança, entre outras coisas, no ouvir amoroso de uma comunidade que os acolha em sua dor. |
Ao ler o segundo artigo, percebemos nas entrelinhas a grande necessidade que essa geração de jovens mulheres sente de simplesmente ser ouvida. Quando apenas reagimos negativamente ao que elas falam, não as ouvimos. Em vez de construir pontes para alcançá-las e trazê-las de volta para a igreja, estamos meramente levantando muros, e afastando-as ainda mais. Elas precisam de alguém que primeiro as ouça com amor. Só depois de se sentirem ouvidas e acolhidas, elas serão capazes de ouvir o que temos para lhes dizer.
Em resumo, no mundo em que vivemos, precisamos de pessoas que aprendam a ouvir com o coração; ouvir a Deus, ouvir as pessoas. Portanto, "quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas". |
Marisa Lopes
Diretora editorial da Christianity Today no Brasil |
|
|
|
Um pastor compartilha sua história de depressão e como Cristo, uma comunidade e coragem o ajudaram a superar a crise.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
 |
|
|
Quatro fatores que as afastam da igreja e estratégias pastorais para abordá-los.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
 |
|
|
O teólogo peruano não teve medo de debater com marxistas nem de propor desafios à igreja
|
|
 |
|
|
Mike Cosper recebe Frank Bruni para uma conversa sobre a raiz da polarização.
|
|
 |
|
|
Colaborar para o florescimento da biodiversidade marinha é um meio de participar da obra de Deus, segundo afirma um teólogo indonésio.
|
|
 |
|
|
Recursos cancelados. Recursos renovados. Novos documentos mostram a extensão dos cortes históricos feitos pela atual administração e quais programas foram salvos.
|
|
 |
|
|
A atual tentação da igreja é uma cristologia sem Cristo e uma autoridade bíblica esvaziada da Palavra.
|
|
|
|
|
|
Envio mensal gratuito por e-mail para inscritos. Inscreva-se para receber a CT em português. |
|
|
"Christianity Today" e "CT" são marcas registradas da Christianity Today International. Christianity Today é uma organização sem fins lucrativos [501(c)(3)] com sede nos Estado Unidos. |
Copyright ©2025 Christianity Today, PO Box 788, Wheaton, Illinois 60187, United States
Todos os direitos reservados |
|
|
|
|
|
|
|