O Brasil manterá sua meta de entregar um superávit primário em 2026, disse o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, em entrevista. O ministro |
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O Brasil manterá sua meta de entregar um superávit primário em 2026, disse o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, em entrevista. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem reunião com nova ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, durante a manhã, com a agenda econômica na pauta. Mercado monitora dados americanos e risco de paralisação do governo dos EUA em meio aos temores de guerra comercial. Serviços e Tesouro no Brasil completam a agenda. Veja destaques: Para ler essa newsletter na versão web: Clique aqui. Caso tenha recebido a newsletter da Bloomberg em português, mas ainda não está inscrito, clique aqui. Aproveite para conhecer o canal no Whatsapp da Bloomberg em português: Clique aqui. | |
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O Brasil manterá sua meta de entregar um superávit primário em 2026, disse Ceron, em entrevista na terça-feira. “As metas fiscais não são estabelecidas de forma arbitrária ou ao bel prazer do governo”, disse em seu gabinete em Brasília. “Elas estão hoje com a lei do arcabouço amarrado e têm que ser suficientes para garantir uma trajetória de estabilização da dívida.” A meta inclui uma faixa de tolerância de mais ou menos 0,25%, e o governo está mirando no centro disso depois que Lula apresentou um plano para cortar gastos no final do ano passado, disse Ceron. Rogerio Ceron. Photographer: Andressa Anholete/Bloomberg | |
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Haddad se reúne com Gleisi, às 11:00. No discurso de posse, na segunda, a ministra fez aceno à Haddad, depois das críticas feitas especialmente ao Banco Central quando ela presidia o PT. O encontro discutirá a agenda econômica para o ano, dizem os jornais, já que a Gleisi será a interlocutora do governo com os parlamentares. Entre as prioridades está a aprovação da isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000. A questão fiscal voltou a pressionar os ativos domésticos nesta quarta-feira, com o pedido do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Congresso para alterar na Lei Orçamentária Anual (LOA) deste ano. A administração petista pediu para incluir, entre outros fatores, um acréscimo de quase R$ 8 bilhões em despesas com benefícios previdenciários e um corte de R$ 7,7 bilhões no Bolsa Família, dizem os jornais. Gleisi Hoffmann ao centro. Photographer: Andressa Anholete/Bloomberg | |
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O mercado deve reagir ao indicador de serviços, que será divulgado às 9:00 e deve mostrar o pulso da atividade no país. A estimativa é de que o volume de serviços tenha ficado estável em janeiro na comparação mensal. Embora os sinais de desaquecimento da atividade tenham ajudado o mercado a apostar em um aperto monetário menos agressivo, a aceleração da inflação em fevereiro, apontada pelo IPCA divulgado ontem, ajudou a pressionar os juros futuros. A curva de juros ainda deve refletir o leilão de títulos prefixados do Tesouro, que tem tem ofertado volumes maiores. Na semana passada, a oferta foi de 9 milhões de LTNs e 2 milhões de NTN-Fs. | |
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Além dos efeitos econômicos da guerra comercial, os mercados também monitoram o risco de paralisação do governo americano, já neste sábado, caso o Congresso e a Casa Branca não cheguem a um acordo. O líder democrata do Senado dos Estados Unidos, Chuck Schumer, disse que seu partido vai bloquear um projeto de lei republicano de despesas governamentais para evitar a paralisação do governo. Schumer pediu ao Partido Republicano que aceitasse um plano democrata para garantir financiamento ao governo até 11 de abril. Os futuros das bolsas de Nova York chegaram a cair mais cedo com o risco de um shutdown, mas devolveram as perdas. Agenda nos EUA pode gerar volatilidade nesta manhã com inflação ao produtor e dado de seguro-desemprego. | |
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As bolsas americanas precificam risco de recessão muito maior do que os mercados de crédito, o que deixa espaço para uma surpresa positiva, de acordo com estrategistas do JPMorgan. A volatilidade das ações e os spreads de crédito geralmente se movem em conjunto, mas começaram a divergir este ano com o declínio do S&P 500 devido aos temores de que as políticas do presidente Donald Trump prejudiquem o crescimento. O S&P 500 está atualmente precificando uma probabilidade de 33% de uma recessão nos EUA, enquanto o crédito projeta probabilidades de 9% a 12%, escreveram em nota estrategistas do banco incluindo Nikolaos Panigirtzoglou e Mika Inkinen | |
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A Brookfield contratou assessores para a venda de sua empresa de transmissão de energia no Brasil, a Quantum Participações, disseram pessoas familiarizadas com o assunto. A Brookfield está trabalhando com o Banco Itaú BBA e o Bradesco BBI, disseram as pessoas, pedindo para não serem identificadas falando sobre informações que não são públicas. Photographer: LUIS ROBAYO/AFP Um protesto semanal contra a austeridade do presidente da Argentina, Javier Milei, tomou um rumo agressivo quando torcedores de mais de uma dezena de clubes de futebol argentinos se juntaram à manifestação na quarta-feira. Aposentados têm protestado contra os baixos valores da pensão há meses, mas esta semana os manifestantes habituais atraíram apoio adicional de torcedores dos maiores clubes de futebol do país, incluindo o Boca Juniors e o River Plate. O governo desqualificou a manifestação como mais uma manobra politicamente motivada, conduzida pela oposição. | |
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Donald Trump prometeu reagir às tarifas retaliatórias adotadas pela União Europeia, acirrando a guerra comercial num momento em que o risco de paralisação do governo americano pesa sobre os mercados. Enquanto isso, o Deutsche Bank elevou a reserva de bônus para € 2,5 bilhões em 2024, o maior valor em uma década, após forte desempenho em acordos de M&A e operações de mercado. E, ainda, IBGE divulga o volume de serviços em janeiro e investidores aguardam dados de auxílio desemprego nos EUA. Com Gabriela Mello | |
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